Portal Oficial - Instituto Nacional de Estatística

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O StatsLab – Estatísticas em Desenvolvimento, é um espaço disponível no Portal do INE onde são apresentados novos produtos estatísticos antes de adquirirem o seu formato final, visando tirar partido de novas fontes de dados e novas metodologias. As estatísticas em desenvolvimento distinguem-se por duas características: (i) inserem-se em projetos de novos produtos estatísticos ainda em curso; (ii) e expressam informação potencialmente relevante para a análise económica e social.
O INE agradece, desde já, todas as sugestões e críticas que possam contribuir para melhorar as estatísticas em desenvolvimento; contacte-nos pelo email: info@ine.pt.

Ver Comunicações INE para desenvolvimentos adicionais do trabalho estatístico dos técnicos do INE.

Conta das Emissões Atmosféricas
Pegada de Carbono - 2010-2021

Em 2021, a Pegada de Carbono nacional (51,9 kt, correspondente a 1,5% da Pegada de Carbono da UE), diminuiu 25,3% relativamente a 2010, uma redução mais acentuada que na UE (-18,7%)
O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga pela primeira vez, de forma integrada, e no contexto das estatísticas em desenvolvimento – StatsLab, estimativas da Pegada de Carbono para Portugal, isto é, quantifica as emissões geradas pelo consumo de bens e serviços em território nacional. Estas estatísticas visam tirar partido da abordagem metodológica desenvolvida pelo Eurostat, centrando-se este destaque na sua implementação a nível nacional.
Em 2021, a Pegada de Carbono de Portugal foi de 51,9 kt de emissões de dióxido de carbono, o que correspondeu a 5,0 toneladas per capita, menos 25,3% relativamente a 2010.
Metade das emissões foram emitidas em Portugal (15,2% proveniente das famílias e 34,8% das atividades de produção devido à procura interna), tendo a outra metade sido emitida no estrangeiro (19,3% em Estados-Membros da UE e 30,7% nos restantes países).
A pegada de Carbono da UE é superior à estimada para Portugal (em média 1,5 vezes superior correspondente a mais 2,8 toneladas per capita), verificando-se que a redução ocorrida desde 2010 é menos acentuada do que a observada em Portugal (-18,7%).
À exceção da EU, a China foi o país que mais contribuiu para a pegada de carbono nacional (7,4% do total).

Estatísticas dos Transportes e Comunicações
Tráfego Rodoviário

Tráfego rodoviário estimado em 79,5 mil milhões de veículos-quilómetro - (série 2016-2023)
O INE divulga, pela primeira vez, um estudo no âmbito do StatsLab – estatísticas em desenvolvimento – para medição do tráfego do parque rodoviário nacional de matrícula portuguesa. Os resultados apresentados, para o período de 2016 a 2023 (dados provisórios), foram obtidos com base nas leituras aos odómetros dos veículos recolhidas durante as respetivas inspeções periódicas.
Este estudo resultou da necessidade de robustecer a área das estatísticas da mobilidade em Portugal, não apenas relevantes para esta área, mas também para outras áreas como a do ambiente. Para a produção do estudo foi utilizada a informação dos odómetros dos veículos com matrícula portuguesa, recolhida durante as inspeções técnicas realizadas a esses veículos nos centros de inspeção. A informação foi registada e enviada ao Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), no âmbito da regulamentação em vigor. O INE agradece a colaboração de parceria com o IMT ao disponibilizar-lhe esta informação administrativa, sem a qual não seria possível a realização deste estudo.
Em 2023, estima-se que tenham sido percorridos 79,5 mil milhões de veículos-quilómetro (vkm), pelo parque nacional de veículos (-2,4% face a 2022; +3,6% face a 2016, primeiro ano da série disponível). Os veículos ligeiros de passageiros representaram 73,5% do tráfego total e os veículos ligeiros de mercadorias 18,5%. Aos veículos a gasóleo (todas as tipologias) corresponderam 73,8% do total de veículos-km, enquanto os veículos a gasolina representaram 21,0% dos vkm.

Indicadores de assimetria ao nível local e inter-regional
Taxas de esforço com o crédito para habitação permanente

Aumento da taxa de esforço com o crédito para a habitação permanente em 307 dos 308 municípios - 2022 / 2023
O Instituto Nacional de Estatística, I.P. (INE) divulga as taxas de esforço com o crédito para habitação permanente, referenciadas a 2022, tendo por base o protocolo de colaboração estabelecido com o Banco de Portugal (BdP) e os sistemas de informação das duas Autoridades Estatísticas. Trata-se de um projeto de integração de dados administrativos de diversas fontes que pretende fornecer informação sobre a utilização do rendimento no acesso à habitação própria permanente com recurso ao crédito bancário e que traduz um quadro de colaboração entre o INE e o BdP para corresponder a um tema central, quer do ponto de vista das condições de vida das famílias, quer do ponto de vista da política macroprudencial.
Em 2022, o valor mediano da taxa de esforço com o crédito para habitação permanente dos mutuários foi 14,5% e 116 municípios (38% do total de municípios), localizados sobretudo nas regiões Norte, Grande Lisboa, Península de Setúbal e Algarve, apresentaram valores medianos superiores à referência nacional. Em 307 dos 308 municípios do país verificou-se um aumento do valor mediano da taxa de esforço do crédito à habitação permanente em relação a 2021 (quando tinha sido 12,8%). Considerando apenas os mutuários com pelo menos um contrato celebrado em 2022 (6,9% do total de mutuários), o valor mediano da taxa de esforço foi 19,1% (15,5% em 2021).
Em Portugal, os 20% dos mutuários com taxas de esforço mais elevadas utilizavam quase 1/4 (24,0%) do rendimento para fazer face às prestações de crédito para habitação em 2022 (21,0% em 2021). A análise municipal identifica 65 municípios com valores acima de 25% neste indicador, tendo Aljezur registado o maior valor (31,9%). Em 2021, 13 municípios apresentavam valores acima de 25%.

Indicadores de assimetria ao nível local e inter-regional
Taxas de esforço com o crédito para habitação permanente

Em 2021, os 20% dos mutuários com taxas de esforço com o crédito para habitação permanente mais elevadas utilizavam mais de 1/5 do rendimento para fazer face às prestações de crédito para habitação - 2021
Com este destaque, o Instituto Nacional de Estatística, I.P. (INE) inicia a divulgação de taxas de esforço com o crédito para habitação permanente, referenciadas a 2021, que tem por base o protocolo de colaboração estabelecido com o Banco de Portugal (BdP) e os sistemas de informação das duas Autoridades Estatísticas. No caso da informação proveniente do INE, esta iniciativa tira partido do desenvolvimento da IND – Infraestrutura Nacional de Dados, que corresponde ao corolário de um caminho prosseguido nos últimos anos de integração de dados provenientes de fontes diversas e em particular de projetos que se inserem nas estatísticas em desenvolvimento – STATSLab: as Estatísticas do Rendimento ao nível local e a Base de população residente. No caso da informação proveniente do BdP, o projeto beneficia da informação associada à Central de Responsabilidades de Crédito, que compila informação sobre as prestações de crédito para aquisição ou construção de habitação própria permanente dos mutuários com responsabilidades junto do sistema financeiro nacional.Trata-se de um novo projeto de integração de dados administrativos de diversas fontes que pretende fornecer informação sobre a utilização do rendimento no acesso à habitação própria permanente com recurso ao crédito bancário e que traduz um quadro de colaboração entre o INE e o BdP para corresponder a um tema central, quer do ponto de vista das condições de vida das famílias, quer do ponto de vista da política macro prudencial.

Indicadores de assimetria ao nível local e inter-regional
Ganho mensal dos trabalhadores por conta de outrem por local de trabalho

O ganho mediano mensal dos trabalhadores por conta de outrem não ultrapassa 1 000 € em 285 (93%) dos 308 municípios - 2021
Tirando partido da informação dos Quadros de Pessoal (Anexo A do Relatório Único) do Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS), este destaque centra-se na caracterização do ganho mensal dos trabalhadores por conta de outrem (TCO) por local de trabalho. Nos resultados apresentados privilegia-se a mediana (valor que separa em duas partes iguais o conjunto ordenado do ganho mensal dos TCO) como estatística de referência para a leitura da diversidade do ganho mensal dos TCO nos diferentes territórios. Não obstante, no ficheiro de dados associado a este destaque apresentam-se também resultados para o 1º e 3º quartis (valores de ganho mensal correspondentes à posição da primeira quarta parte e à terceira quarta parte do conjunto ordenado de dados), permitindo uma leitura das disparidades em cada unidade territorial.
Esta iniciativa, tem como objetivo disponibilizar novos indicadores para a caracterização da diversidade socioeconómica dos territórios, aproveitando as potencialidades da informação associada à IND – Infraestrutura Nacional de Dados do INE, e é publicada no âmbito do StatsLab – Estatísticas em Desenvolvimento. Insere-se, ainda, no quadro mais amplo de desenvolvimento do projeto IAssLocal – Indicadores de Assimetria ao nível Local e Inter-regional.

Estatísticas do Emprego
Remuneração bruta mensal média por trabalhador: a distribuição das remunerações brutas por trabalhador no setor das Administrações Públicas e no Setor Privado 2021
(Destaque Ad-hoc – 88º Aniversário do INE)

A distribuição das remunerações brutas por trabalhador no sector das Administrações Públicas e no sector privado da economia.
Com base na informação da Declaração Mensal de Remunerações transmitidas pelas empresas à Autoridade Tributária, remetida mensalmente ao INE por aquela entidade ao abrigo de um protocolo, o INE iniciou a divulgação de novas estatísticas sobre remunerações por trabalhador. A informação respeita a cerca de 4,6 milhões de trabalhadores, considerando todos os tipos de rendimento do trabalho e é integrada com outras bases de dados disponíveis no INE no âmbito do projeto mais amplo da Infraestrutura Nacional de Dados criada pelo INE, possibilitando a caracterização sociodemográfica dos trabalhadores e das empresas onde trabalham. Neste Destaque apresentam-se resultados complementares aos divulgados no dia 12 de abril , sobre a distribuição das remunerações brutas por trabalhador no sector das Administrações Públicas e no sector privado da economia, para o ano de 2021.

Mobilidade no rendimento ao nível local 2018-2020
(Destaque Ad-hoc – 88º Aniversário do INE)

Número de indivíduos que subiram 2 ou maios decis na distribuição do rendimento foi superior ao dos que desceram em 96% dos municípios.
Entre 2018 e 2020, o município de Odemira (16,9%) registou a maior proporção de sujeitos passivos que subiram dois ou mais decis na distribuição do rendimento bruto declarado deduzido do IRS e, o município de Bragança (8,5%) observou o menor valor entre os municípios do país.
A análise municipal da proporção de sujeitos passivos que desceram dois ou mais decis na distribuição do rendimento, entre 2018 e 2020, destaca o município de Albufeira com o maior valor (16,9%) e, o município de Montalegre (6,9%) com o menor valor.
A análise conjunta dos dois indicadores anteriores, ao nível municipal, revela que em 96% dos municípios (em 297 municípios com informação disponível), a deslocação em sentido ascendente na distribuição do rendimento entre 2018 e 2020 foi mais expressiva do que a mobilidade descendente e indicia também uma associação positiva forte entre a intensidade da mobilidade ascendente e descendente na distribuição do rendimento.

Inquérito de conjuntura aos consumidores Abril de 2023
(Destaque Ad-hoc – 88º Aniversário do INE)

Inquérito de conjuntura aos consumidores – Análise sociodemográfica.
O indicador de confiança dos consumidores pertencentes ao quartil de rendimentos mais elevado (4º quartil) é sistematicamente superior ao dos restantes quartis, em resultado de apreciações mais favoráveis da evolução passada e futura da situação financeira do seu agregado familiar, assim como da realização futura de compras importantes. Por nível de escolaridade, o mesmo se observa para os respondentes com o ensino superior completo. Considerando a desagregação por género, observa-se que o indicador de confiança dos respondentes de género masculino apresenta sistematicamente um nível mais elevado em comparação com o indicador apurado para respondentes do género feminino, o que se verifica em todas as questões que compõem o indicador, de forma menos visível na questão relativa à realização futura de compras importantes. Finalmente, por escalão etário, são os respondentes mais novos, com idade entre 16 e 29 anos que registam um indicador de confiança superior aos restantes escalões, o que também ocorre em todas as questões do indicador, exceto na questão relativa à realização futura de compras importantes.

Infraestrutura Nacional de Dados: Utilização de Dados Administrativos - Janeiro de 2016 a dezembro de 2019 - O nascimento do primeiro filho: O que muda no padrão de despesas das famílias?
(Destaque Ad-hoc – 88º Aniversário do INE)

O nascimento do primeiro filho: O que muda no padrão de despesas das famílias?
A partir de integração de diferentes fontes de dados administrativos, estima-se que, em média, o nascimento do primeiro filho resulta num aumento da despesa mensal agregada em 20% nos primeiros seis meses após o nascimento quando comparado com o período anterior à gravidez, o que se deve essencialmente ao aumento de 52% nas despesas no sector do retalho, 36% na saúde, 16% na eletricidade e gás e 9% na água. Observa-se também um aumento nas despesas com educação, mas contrariamente às restantes categorias, estas só aumentam no sexto mês após o nascimento.

Estatísticas do Emprego - Remuneração bruta mensal média por trabalhador
INE divulga novas estatísticas sobre remunerações por trabalhador tendo como referência informação da Autoridade Tributária - 2019 - 2021
Com base na informação da Declaração Mensal de Remunerações transmitidas pelas empresas à Autoridade Tributária, transmitida mensalmente ao INE por aquela entidade ao abrigo de um protocolo, o INE inicia a divulgação de novas estatísticas sobre remunerações por trabalhador. A informação respeita a cerca de 4,0milhões de trabalhadores, considerando todos os tipos de rendimento1 e é integrada com outras bases de dados disponíveis no INE no âmbito do projeto mais amplo da Infraestrutura Nacional de Dados criada pelo INE, possibilitando a caracterização sociodemográfica dos trabalhadores e das empresas onde trabalham. O Destaque é acompanhado por um ficheiro Excel dinâmico, um produto de difusão novo e que constitui a essência desta divulgação, em que o utilizador pode escolher as características dos trabalhadores (sexo, grupo etário, nível de escolaridade, região de residência NUTS II e grupo profissional) e das empresas (atividade económica) para as quais pretende conhecer os valores das remunerações (distribuição e seus momentos, como a média, mediana e percentis) e comparar os três anos em análise (2019, 2020 e 2021).

Cidades e Áreas Urbanas Funcionais
Indicadores para a caracterização do mercado de trabalho das Cidades e Áreas Urbanas Funcionais - 2020
Este destaque apresenta um conjunto de indicadores para as Cidades e Áreas Urbanas Funcionais baseados nos Quadros de Pessoal (Anexo A do Relatório Único) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (ver nota metodológica no final do destaque). Neste contexto, é importante salientar que os Quadros de Pessoal correspondem a uma informação de natureza administrativa, abrangendo parcialmente a atividade económica, incluindo sobretudo trabalhadores do setor privado e que neste exercício apenas se consideram os Trabalhadores por Conta de Outrem (TCO) com horário completo e remuneração completa (ver nota metodológica no final do destaque). As componentes de análise deste destaque relativas aos polos de emprego e à estrutura do emprego poderão vir a ser revisitadas com os resultados definitivos dos Censos 2021, mas não a componente referente aos ganhos.

Este exercício experimental insere-se num estudo de viabilidade da produção de indicadores de emprego por local de trabalho para Cidades e Áreas Urbanas Funcionais, realizado no âmbito de uma subvenção do Eurostat dedicada à recolha de estatísticas subnacionais e das cidades. As Cidades e Áreas Urbanas Funcionais portuguesas acompanham as definições estabelecidas no Regulamento Europeu TERCET2 , diploma que veio alterar o Regulamento das regiões NUTS, passando este a incluir também outras classificações territoriais que constituem referencial para a análise territorialmente diferenciada da União Europeia.

Demografia de Empresas Mensal – janeiro 2018 a agosto 2021
O INE apresenta os resultados obtidos no âmbito de um novo estudo efetuado com base em informação de duas fontes administrativas: Declaração Mensal de Remunerações da Segurança Social e sistema E-fatura da Autoridade Tributária. Este projeto foi promovido e financiado pelo Eurostat, no contexto do novo Regulamento das Estatísticas Europeias das Empresas, cujo principal objetivo é definir uma nova metodologia para produzir indicadores trimestrais/mensais sobre demografia das empresas.

Considerando que os resultados foram obtidos tendo como base dados administrativos, explorados gradualmente pelo INE, mas cuja exploração ainda pode ser aprofundada, optou-se por divulgar estes indicadores no StatsLab, considerando que os resultados possam ser ajustados após a informação de base atingir maior maturidade, não obstante esta informação permitir já identificar a dinâmica mensal do tecido empresarial português, no que se refere a nascimentos.

A atividade económica regional no contexto da pandemia COVID-19 E-fatura 2019 – 2020
No quadro de protocolo celebrado entre as duas entidades, a AT transmite informação mensal ao INE obtida através do sistema E-fatura. Essa informação permite avaliar o comportamento da economia numa perspetiva regional no período de março (início dos efeitos económicos da pandemia) a novembro de 2020 (último mês disponível) face a igual período de 2019.
Os resultados apresentados procuram retratar as diferentes dinâmicas da atividade económica a nível regional no contexto da pandemia COVID-19, tendo por base a informação do E-fatura, anonimizada, cedida pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) ao INE, ao abrigo de um protocolo celebrado entre as duas entidades. A análise explora o valor tributável registado no E-fatura relativo ao período de março a novembro de 2020 por comparação homóloga com março a novembro de 2019, estruturado até ao nível das NUTS III segundo a atividade económica.

Stats E – Estudo sobre as empresas inovadoras 2018
A integração de dados de inquéritos com dados administrativos permitiu que o INE, sob condições de proteção adequadas ao sigilo estatístico, princípio fundamental das estatísticas oficiais, constituísse uma poderosa base de dados empresariais: a Stats E.

A Stats E, de acordo com o nosso melhor conhecimento, é já uma das mais avançadas base de dados sobre empresas em termos internacionais. A sua exploração analítica está ainda em desenvolvimento segundo três perspetivas:
  • aproveitamento para uma produção mais eficiente da produção das estatísticas oficiais existentes;
  • conceção de novas estatísticas oficiais que numa fase inicial são disponibilizadas no STATSLab;
  • apoio à investigação científica.
Este estudo corresponde à primeira perspetiva referida e visa ilustrar as possibilidades analíticas associadas à exploração da Stats E, mostrando como se relacionam inovação, setor de atividade, dimensão das empresas (escalão de pessoal ao serviço) e qualificações de recursos humanos. Em particular, são relacionados os resultados obtidos pelo Inquérito Comunitário à Inovação (CIS) com as características das mesmas empresas desse inquérito disponíveis no âmbito do Sistema de Contas Integradas das Empresas (SCIE), Relatório Único (RU) e Inquérito à Utilização de TIC nas Empresas (IUTICE).
Apresenta-se ainda informação dedicada ao desempenho relativo de empresas inovadores e não inovadoras em Setores de alta e média-alta tecnologia, de que fazem parte os setores das Indústrias de alta tecnologia, das Indústrias de média-alta tecnologia e dos Serviços intensivos em conhecimento de alta tecnologia.

Inquérito à Identificação das Necessidades de Qualificações nas Empresas 2020
O Instituto Nacional de Estatística (INE) apresenta os principais resultados do Inquérito à Identificação das Necessidades de Qualificações nas Empresas (IINQE). Trata-se de um inquérito realizado pela primeira vez no âmbito do Sistema Estatístico Nacional, promovido pelo INE entre março e junho deste ano em colaboração com a ANQEP(Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional) e a DGEEC(Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência), tendo como referência o ano 2020, que permitiu obter 4 313 respostas válidas (73,2% da amostra).
Assim, considerando que os resultados obtidos possam refletir o ambiente excecional que a atividade económica tem enfrentado, dado que o período de resposta a este inquérito iniciou-se uma semana antes da declaração do estado de emergência e prolongou-se até ao final de junho, optou-se por divulgar esta informação neste espaço considerando que os resultados noutro contexto poderiam ser diferentes, não obstante esta informação permitir ainda assim identificar as qualificações mais procuradas nos próximos 2 anos pelo tecido empresarial português.

Estatísticas do Rendimento ao nível local – indicadores de rendimento declarado no IRS
O INE divulga anualmente as Estatísticas do Rendimento ao nível local produzidas com base em dados fiscais anonimizados da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) relativos à Nota de liquidação do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS – Modelo 3), obtidos no âmbito de um protocolo celebrado entre a AT e o INE.
Os resultados apresentados baseiam-se nos valores do rendimento bruto declarado, do IRS liquidado e da variável derivada rendimento bruto declarado deduzido do IRS liquidado, por agregado fiscal e por sujeito passivo e, encontram-se estruturados em fichas de síntese para os municípios com mais de 2 mil sujeitos passivos deste imposto e para as sub-regiões NUTS III do país.

Indicadores de mobilidade da população ao nível regional - uma leitura a partir da informação da iniciativa "Data for Good" da Meta
Tirando partido da iniciativa "Data for Good" da Meta, são divulgados indicadores de mobilidade da população ao nível das NUTS III no território nacional. Estes dados correspondem a atualizações de localização recolhidas a partir dos dispositivos móveis de utilizadores da aplicação Meta que têm a opção ‘’histórico de localização” ligada. Apenas são considerados dados com precisão de localização (GPS) inferior a 200 metros e, no caso, de um utilizador apresentar múltiplas localizações resultantes de mais do que um dispositivo móvel associado, a Meta considera apenas os dados com maior precisão de localização. A obtenção de resultados para o nível das NUTS III implica um mínimo de 300 utilizadores únicos por sub-região.

Remuneração bruta mensal média por trabalhador – cálculos do INE com base na informação da Segurança Social e da Caixa Geral de Aposentações
O INE divulga trimestralmente, estatísticas sobre remunerações, com base na informação da Declaração Mensal de Remunerações transmitidas pelas empresas à Segurança Social e da Relação Contributiva dos subscritores da Caixa Geral de Aposentações.
Esta informação respeita a cerca de 400 mil empresas e a aproximadamente 4,2 milhões de trabalhadores. Pretende-se, no futuro, quando o INE dispuser de informação ao nível do trabalhador, complementar estas estatísticas por outras que permitam, entre outras possibilidades, conhecer a distribuição das remunerações e proceder à caracterização sociodemográfica dos trabalhadores.
  • Consulte o Destaque:
Com a estabilização dos procedimentos adotados na produção destes dados, a partir da edição do Destaque referente ao 3º trimestre de 2021, inicia-se a divulgação de resultados como estatísticas oficiais, deixando de ser divulgados nesta página.

Inquérito ao Setor da Economia Social 2018
O Instituto Nacional de Estatística I.P. (INE) apresenta os principais resultados do Inquérito ao Setor da Economia Social, por ocasião do Dia Europeu das Empresas da Economia Social. Trata-se de um inquérito realizado pela primeira vez no âmbito do Sistema Estatístico Nacional, promovido pelo INE entre junho e setembro deste ano em colaboração com a CASES, tendo como referência o ano 2018, que permitiu obter 3 550 respostas válidas (cerca de 60% da amostra), para apurar informação sobre caracterização deste setor e práticas de gestão em 2018.
Os resultados agora apresentados centram-se essencialmente na análise das práticas de gestão das entidades da Economia Social, que foram agrupadas em 5 grandes famílias – Cooperativas, Associações Mutualistas, Misericórdias, Fundações e Associações com fins altruísticos.
Fruto do desenvolvimento dos resultados do inquérito ao Setor da Economia Social foi possível em Setembro de 2020 divulgar uma Publicação que para além da análise das práticas de gestão, possibilita uma caracterização mais detalhada do setor, nomeadamente em termos das atividades desenvolvidas, composição interna, relações com entidades do setor público e privado, indicadores de medição do impacto social destas entidades e modalidades de financiamento.

Censos com dados Administrativos
Na comemoração do Dia Europeu da Estatística (20 de outubro), o INE divulga o progresso da linha de investigação Censos com base em dados administrativos, após os Censos 2021. Este projeto insere-se no quadro de desenvolvimento da Infraestrutura Nacional de Dados que dá corpo à estratégia do INE de integração e criação de valor para a sociedade a partir de diferentes fontes de dados. Central ao projeto é a constituição da Base de População Residente que cobre um conjunto de características – geográficas, demográficas e socioeconómicas – da população residente em Portugal e que resulta da integração de informação administrativa proveniente de diversas fontes da administração pública.